quarta-feira, 22 de setembro de 2010

INAGURAÇÃO DO CREAS DO MUNICÍPIO DE AURELINO LEAL-BA - 20/09/2010



O que é o CREAS?
CREAS é o Centro Especializado de Assistência Social.É uma unidade estatal responsável pela oferta de orientação e apoio especializados e continuados a indivíduos e famílias com seus direitos violados.Para isso, envolve um conjunto de profissionais e processos de trabalho que devem ofertar apoio e acompanhamento especializado.O principal objetivo é o resgate da família, potencializando sua capacidade de proteção aos seus membros.
Quais os objetivos do CREAS?
O principal objetivo é o resgate da família, potencializando sua capacidade de proteção aos seus membros.
Quem faz parte da equipe do CREAS?
O CREAS deve contar, pelo menos, com psicólogo, pedagogo, assistente social e educador social.
Quem pode ser atendido no CREAS?
Crianças, adolescentes, idosos mulheres e qualquer pessoa que tenha sofrido violação de seus direitos.
Adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa.
Como as pessoas chegam no CREAS?
Elas podem chegar espontaneamente, por denúncias ou encaminhadas pela justiça ou sociedade.
Quais os serviços oferecidos pelo CREAS?
O primeiro é o serviço de proteção social as adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. Neste serviço, adolescentes e jovens em conflito com a lei, cumprindo medida socioeducativa, serão acompanhados pela equipe técnica do CREAS, a fim de construir e reconstruir seus projetos de vida, rompendo com a prática do ato infracional.
O outro serviço é o Proteção e Atendimento Especializado a Família e Indivíduos (PAEFI).O PAEFI é um serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos.A equipe do CREAS acompanha as famílias, buscando auxiliá-las no rompimento do ciclo de violação dos direitos em seu interior,prevenindo reincidências, fortalecendo seu papel de proteção e restabelecendo a autonomia de seus membros.
Como são realizadas as intervenções?
Todas as intervenções realizadas pela equipe com os usuários do CREAS são personalizadas, respeitando crenças, cultura e realidade de cada pessoa ou família, no sentido de auxiliar esta pessoa ou família da melhor forma.
Quais são as principais ações do CREAS?
·         Acolhida a escuta qualificada individual, voltada para a indetificação de
necessidades de indivíduos e famílias;
·         Produção de materiais educativos com suporte aos serviços;
·         Realização de cursos de capacitação para equipes multiprofissionais;
·         Realização de visitas domiciliares;
·         Atendimento sócio-familiar;
·         Atendimento Psicossocial individual e em grupos de usuários e suas famílias, inclusive com orientação jurídico-social em casos de ameaça ou violação de direitos individuais e coletivos;
·         Monitoramento da presença do trabalho infantil e das diversas formas de negligência, abuso e exploração, mediante abordagem de agentes institucionais em vias publicas e locais identificados pela existência de
situações de risco.
Qual a importância da sociedade no trabalho no CREAS?
O trabalho do CREAS não funciona sem o envolvimento efetivo da sociedade e de seus segmentos. O CREAS necessitara encaminhar seus usuários e familiares para demais equipamentos sócias que ofertam serviços específicos.
Dessa forma, para que haja uma intervenção efetiva, o CREAS deverá manter estreita relação com entidades de atendimento de âmbito governamental e não-governamental e contar com a colaboração da população do município.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

ATIVIDADES DO CRAS...

SEDES...

O Município de Aurelino Leal conta com uma unidade do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). Com objetivo de levar cidadania e emancipação para famílias pobres ou discriminadas socialmente, o CRAS atendem a cerca de 500 famílias por mês. O CRAS oferece serviços de proteção social básica, aos usuários do programa Bolsa Família, acompanhamento familiar e procedimentos de defesa de direitos humanos. Para a secretária Municipal de Desenvolvimento Social, Jaidê Rocha, o maior objetivo do CRAS é tirar da situação de pobreza as famílias que se encontram privadas de condições dignas de moradia, emprego, lazer, saúde, educação e cidadania. "Neles, é feito um trabalho para que essas pessoas consigam melhorar suas condições de vida por si mesmas, devolvendo-lhes a cidadania e fortalecendo os vínculos familiares e da comunidade", explica. Instalados em locais estratégicos, onde resida à população mais vulnerável socialmente, o Centro oferece palestras educativas, cursos profissionalizantes, atividades esportivas, culturais e de lazer, e encaminhamento a serviços de saúde. Tudo gratuitamente. Uma equipe formada por coordenadora, assistentes sociais, psicóloga, socióloga, pedagoga   e auxiliar administrativo está à frente do CRAS. Contam com salas reservadas para entrevistas e atividades sócio-educativas, além de salão para reuniões com grupos de famílias. " os espaços são organizados para atendimento individual e coletivo, para preservar a integridade das pessoas atendidas.

Atividades do CRAS de Aurelino Leal

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Historia da Cidade de Aurelino Leal;BA

AURELINO LEAL
BAHIA Monografia - N.° 386 Ano: 1967
ASPECTOS HISTÓRICOS O território do atual Município de Aurelino Leal pertenceu inicialmente à Capitania de Ilhéus, e posteriormente ao Município de Barra do Rio das Contas, hoje Itacaré.
Em 1755, após acordo firmado entre o então Governador, capitão-general Manuel da Cunha Menezes e João Gonçalves da Costa, proprietário da fazenda Ressaca, foi construída uma estrada que, partindo da fazenda, ligava o sertão ao litoral. Esta via de comunicação recebeu mais tarde o nome de Estrada da Nação, por ser de grande importância para a vida econômica da Província. Devido às ricas mercadorias que por ela desciam, a Coroa criou um posto para cobrança do "quinto", no lugar denominado Funis, onde a estrada se bifurcava, indo um ramal para Camamu e outro para a vila da Barra do Rio das Contas.
Nesta época, já predominavam no litoral as grandes fazendas, cujos proprietários impediam a toda força o desbravamento, povoamento e a cultura de suas terras. forçando assim os aventureiros a se dirigirem para o interior, em busca de terras devolutas.
Em conseqüência, subiram a estrada que partia da vila da Barra do Rio das Contas, povoando interior.
A exploração das terras prosseguia incessantemente, apesar das lutas existentes pela sua posse, condição peculiar à zona cacaueira.
Por outro lado a resistência hostil oferecida pelos índios "patachós" aldeados nas margens do rio Gongogi, principal afluente da margem direita do rio das Contas, não permitia aos fazendeiros estenderem seus domínios, dificultando o estabelecimento dos pequenos núcleos populacionais.
Mais tarde, com o nascimento e progresso da vila de Itapira e a maior expansão da lavoura, cuidou-se de estender os trilhos da Estrada de Ferro de Ilhéus até a margem direita do rio das Contas defronte à citada vila, hoje cidade de Ubaitaba.
Em 1930 existia nesse local sòmente uma fazenda de cacau pertencente a Ramiro Teixeira.
Com a chegada da ferrovia, formou-se em torno da estação, ainda em 1930, o povoado de São Miguel A passagem dos trilhos, pelo seu território, muito influiu para o rápido desenvolvimento da localidade que logo foi promovida à categoria de distrito.
Ganhou autonomia administrativa em 1961, passando a denominar-se Aurelino Leal, em homenagem ao Dr. Aurelino de Araújo Leal.
Formação Administrativa O Distrito foi criado sob a designação de São Miguel, no Município de Itacaré, assim figurando nas divisões territoriais de 31 de dezembro de 1936 e 1937, bem como no quadro anexo ao Decreto estadual n.° 10.724, de 30 de março de 1938.
Por efeito do Decreto estadual n.° 11.089, de 30 de novembro de 1938, passou a denominar-se Itaipava. No quadro da divisão territorial para 1944-48 0 distrito aparece com nova denominação - Poiri.
AURELINO LEAL
BAHIA Monografia - N.° 386 Ano: 1967
ASPECTOS HISTÓRICOS O território do atual Município de Aurelino Leal pertenceu inicialmente à Capitania de Ilhéus, e posteriormente ao Município de Barra do Rio das Contas, hoje Itacaré.
Em 1755, após acordo firmado entre o então Governador, capitão-general Manuel da Cunha Menezes e João Gonçalves da Costa, proprietário da fazenda Ressaca, foi construída uma estrada que, partindo da fazenda, ligava o sertão ao litoral. Esta via de comunicação recebeu mais tarde o nome de Estrada da Nação, por ser de grande importância para a vida econômica da Província. Devido às ricas mercadorias que por ela desciam, a Coroa criou um posto para cobrança do "quinto", no lugar denominado Funis, onde a estrada se bifurcava, indo um ramal para Camamu e outro para a vila da Barra do Rio das Contas.
Nesta época, já predominavam no litoral as grandes fazendas, cujos proprietários impediam a toda força o desbravamento, povoamento e a cultura de suas terras. forçando assim os aventureiros a se dirigirem para o interior, em busca de terras devolutas.
Em conseqüência, subiram a estrada que partia da vila da Barra do Rio das Contas, povoando interior.
A exploração das terras prosseguia incessantemente, apesar das lutas existentes pela sua posse, condição peculiar à zona cacaueira.
Por outro lado a resistência hostil oferecida pelos índios "patachós" aldeados nas margens do rio Gongogi, principal afluente da margem direita do rio das Contas, não permitia aos fazendeiros estenderem seus domínios, dificultando o estabelecimento dos pequenos núcleos populacionais.
Mais tarde, com o nascimento e progresso da vila de Itapira e a maior expansão da lavoura, cuidou-se de estender os trilhos da Estrada de Ferro de Ilhéus até a margem direita do rio das Contas defronte à citada vila, hoje cidade de Ubaitaba.
Em 1930 existia nesse local sòmente uma fazenda de cacau pertencente a Ramiro Teixeira.
Com a chegada da ferrovia, formou-se em torno da estação, ainda em 1930, o povoado de São Miguel A passagem dos trilhos, pelo seu território, muito influiu para o rápido desenvolvimento da localidade que logo foi promovida à categoria de distrito.
Ganhou autonomia administrativa em 1961, passando a denominar-se Aurelino Leal, em homenagem ao Dr. Aurelino de Araújo Leal.
Formação Administrativa O Distrito foi criado sob a designação de São Miguel, no Município de Itacaré, assim figurando nas divisões territoriais de 31 de dezembro de 1936 e 1937, bem como no quadro anexo ao Decreto estadual n.° 10.724, de 30 de março de 1938.
Por efeito do Decreto estadual n.° 11.089, de 30 de novembro de 1938, passou a denominar-se Itaipava. No quadro da divisão territorial para 1944-48 0 distrito aparece com nova denominação - Poiri.
A Lei estadual n.° 1.579, de 15 de dezembro de 1961, criou o Município de Aurelino Leal, desmembrado do de Itacaré, levando os seus distritos de Poiri, Laje do Banco e Poço Central. O primeiro recebeu o nome do novo Município e ficou sendo a sede.
Instalado a 7 de abril de 1963, permaneceu constituído pelos mesmos distritos.
A Lei estadual n.° 1.579, de 15 de dezembro de 1961, criou o Município de Aurelino Leal, desmembrado do de Itacaré, levando os seus distritos de Poiri, Laje do Banco e Poço Central. O primeiro recebeu o nome do novo Município e ficou sendo a sede.
Instalado a 7 de abril de 1963, permaneceu constituído pelos mesmos distritos.
Fonte: IBGE

Prefeito de Aurelino Leal -Domingos Marques...